A REFORMA TRIBUTÁRIA E AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Quando se fala em MEI e SIMPLES NACIONAL entende-se que foi criado classificação de empresas que possivelmente eram injustiçadas na cobrança de impostos em relação as demais, senão vejamos, se o país está disposto a criar uma lei para pagamento de impostos que seja unificada, otimizada e justa, não podemos ter mais exceções, o que precisamos é de uma lei que enquadre definitivamente e com justiça essas pequenas e médias empresas.

Se não for feita uma lei para todos e se continuarmos criando situações que privilegie este ou aquele seguimento ou tipo de empresa, então não estamos reformando nada, deixa como está.

Podemos usar como exemplo a tabela do imposto de renda, ela não cria dificuldade nenhuma em calcular de acordo com o ganho de cada um, as empresas deveriam usar o mesmo critério, calcular pelo ganho.

Certa vez alguém sugeriu o imposto único, não sou contra, afinal 1% de imposto sobre o ganho não é injusto nem absurdo, talvez com critérios definidos de coerência e justiça possamos simplificar e aplicar o modelo ideal.

Henry Ford quando criou o carro achou que todos tinham que ser preto para otimizar o processo de produção e depois percebeu que feria o direito de escolha do cliente, aqui é diferente, todos os impostos são sobre o ganho e ninguém pode se contrapor a isso.

Vão me dizer que para toda regra tem exceção, concordo, mas quando se fala na tributação atual a exceção e usada para beneficiar algumas empresas que não querem pagar imposto pelo ganho. São incontáveis brechas na lei para que o grande advogado consiga sair por ela.

A Legislação Tributária no Brasil é de uma complexidade sem limites, e para quem interessa simplificar e torná-la clara para todos, para ninguém porque todos se beneficiam de algo que não precisa provar ou pode esconder de alguma forma não emitindo ou não declarando ou criando empresas que além de isentar ainda ganha incentivo do próprio governo.

Temos tudo o que precisamos para refazer a forma como cobramos tributos e privilegiamos empresas, desculpe se não posso ser mais claro, mas é que com certeza não terei as pessoas que preciso do meu lado e terei criado inimigos poderosos, mas como resolver?

Nossa geração Z talvez consiga porque nem uma coisa nem outra deve ser considerada apenas o ganho e futuramente apenas o prejuízo social vai nos fazer enxergar.

Assim como a ecologia que ignoramos absurdamente a tributação também vai cobrar o seu preço, não vamos morrer sem o oxigênio tão importante, mas com a desigualdade que enterra bilhões de reais e mata milhões de pessoas.

Tenho dito e repetido, vamos beber dessa fonte.

Por Sebastião Vitorino Almeida em Santos/SP, 23/09/204

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Como ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Doações em dinheiro, roupas, itens de higiene, limpeza, alimentos e água para o Rio Grande do Sul mobilizam o País.

Devido as enchentes no Rio Grande do Sul os municípios começam a contabilizar prejuízos e a catástrofe climática continua, neste momento é por meio de doações em dinheiro ou de itens de higiene, limpeza, agasalhos, cobertores e alimentos não perecíveis que podemos ajudar as vítimas.

O Governo federal publica nova MP com crédito de R$ 12 bi para o RS e o governo do estado repassará parte de doações por Pix a cerca de 45 mil famílias.

Já são 147 mortos, 127 desaparecidos e mais de dois milhões de gaúchos afetados pelas enchentes, conforme boletim da Defesa Civil divulgado nesta segunda-feira (13).

Como ajudar:

Existem duas formas de ajudar neste momento: através de doações em dinheiro ou roupas, itens de higiene e alimentos não perecíveis.

Doações em dinheiro podem ser feitas para o PIX do SOS Rio Grande do Sul, gerido por um comitê que envolve o setor público, fundações, entidades privadas e movimentos sociais. Até esta segunda-feira (13), o valor arrecadado já passava de R$ 95 milhões.

A conta de arrecadação é a “SOS Rio Grande do Sul”, no Banrisul, e a chave PIX é o CNPJ 92.958.800/0001-38.

Já para fazer a doação de agasalhos, cobertores, roupas, itens de higiene e limpeza, ração para animais e alimentos não perecíveis, as pessoas podem se dirigir até uma agência dos Correios em todo Brasil para fazer a doação.

Os Correios montaram uma megaestrutura para receber os donativos e levá-los de forma gratuita para os abrigos nas cidades atingidas. O transporte não terá nenhum custo aos doadores.

O Mercado Livre tem disponibilizado seus galpões para armazenamento e transferência de doações, que otimiza essa megaoperação.

Muitas ongs estão empenhadas em ajudar como também artistas e jogadores de futebol, muitas pessoas entre elas policiais e bombeiros de outros estados se dirigiram ao Sul para prestar a sua colaboração, mostrando assim a solidariedade do povo brasileiro.

Estamos vendo uma transformação no que se refere a ajudar o próximo, talvez a pandemia nos tivesse mostrado a importância do altruísmo e a sensibilidade que move a ajudar colocando em risco a própria vida.

Os gaúchos jamais esqueceram o que as pessoas de outros estados fizeram para ajudar neste momento de tanta dor e sofrimento.

EFITEC Comunicação

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Boas Festas

Final do ano


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Aviso aos clientes: Feriados em Novembro

Caros Clientes!

Em virtude do feriado de Proclamação da República, dia 15 de novembro (quarta-feira) e o de Consciência Negra, dia 20 de novembro (segunda-feira), não teremos expediente nesses dias.

Os casos considerados urgentes serão tratados com nossa equipe de plantão.

Desejamos a todos um bom feriado.

Efitec Administração.

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Feriado de Finados dia 02 de novembro

Caros Clientes!

Em virtude do feriado de Finados, dia 02 de novembro (quinta-feira), não teremos expediente nos dias 02 e 03, retornando normalmente no dia 06 (segunda-feira).

Os casos considerados urgentes serão tratados com nossa equipe de plantão.

Desejamos a todos um bom feriado.

Efitec Administração.

O que a série “Succession” ensina sobre processos sucessórios

O que a série “Succession” ensina sobre processos sucessórios
Especialistas em carreira dão dicas de como empresas e líderes devem se preparar para a sucessão

Sucessões não costumam ser simples. É comum que a operação seja marcada por disputas acirradas, conflitos e frustrações, especialmente quando muitas pessoas na companhia almejam o mesmo cargo. E é justamente sobre o processo sucessório de uma empresa familiar que se debruça a série “Succession”, exibida pela HBO e pela HBO Max.

O drama com toques de humor ácido está atualmente em sua quarta e última temporada, e mostra a relação do fundador e presidente de um conglomerado de mídia e entretenimento com seus quatro filhos. No centro do jogo está o cargo ocupado pelo pai, disputado pelos irmãos e cobiçado por pessoas em volta. A produção é permeada por reviravoltas e diálogos perspicazes, e foi vencedora dos principais prêmios da televisão norte-americana, tendo angariado inúmeros fãs ao redor do mundo.

Rose Russowski, diretora da empresa de recrutamento e seleção LHH no Rio Grande do Sul, afirma que não é de se estranhar a imensa repercussão de “Succession”: “A história traz à tona três assuntos universalmente polêmicos que todos nós nos identificamos desde que a humanidade existe: família, disputas entre irmãos e poder”.

“A série traz muitos ensinamentos relacionados ao mundo dos negócios, além de lições sobre empresas familiares, principalmente em relação a valores e comportamentos”, observa Karin Parodi, sócia-diretora da Career Group, empresa especializada em planejamento de carreira.

Uma das principais situações retratadas pela narrativa é a inadequação dos membros da família para assumir o negócio. Parodi lembra que isso é comum na vida real: “O desafio das empresas familiares é não destruir o valor da companhia, mas os herdeiros podem não ter as mesmas competências, características e preparo da geração anterior para serem os sucessores e tocarem com maestria a organização”.

A figura do pai, por sua vez, também é capaz de gerar problemas para os filhos que irão presidir a empresa no futuro. Na série, por exemplo, o ego, a vaidade e falta de empatia do patriarca impactam negativamente as relações familiares e a cultura da empresa, como analisa Parodi. “As tramas e intrigas atingem diretamente o negócio e levam a empresa a correr sérios riscos de perdas financeiras e de imagem”, comenta.

Com base nos conflitos apresentados pela série, as especialistas comentam como as empresas devem tratar o tema da sucessão e o que os líderes podem fazer para se preparar para a fase transitória:

  1. Encare como estratégia

Russowski defende que a sucessão seja uma preocupação constante da liderança, podendo entrar como uma meta do líder, pois é base da continuidade do negócio. No caso de grandes empresas, o tema deve ser discutido nos fóruns de governança junto ao conselho e aos comitês, e acompanhado como um risco corporativo. “Uma sucessão não planejada pode colocar toda uma organização em colapso, como já vimos acontecer muitas vezes na vida real”, alerta.

  1. Prepare os possíveis sucessores

“A tríade avaliação, feedback e plano de desenvolvimento individual é primordial”, pontua Russowski. Segundo ela, os futuros candidatos à cadeira precisam vivenciar processos de avaliação e feedbacks contínuos para ampliar o autoconhecimento. Além disso, também é interessante participar de ações de desenvolvimento por meio de coachings, mentorias e aquisições de novas habilidades e conhecimentos.

  1. Pense no futuro

Toda a sucessão precisa ser pensada a partir da posição que será sucedida e os desafios dessa função tendo como pano de fundo a estratégia da empresa para os próximos anos, destaca a especialista. “É preciso avaliar em quais mercados a companhia está e quer seguir, em quais deseja entrar ou se consolidar e quais produtos serão ou não priorizados”.

  1. Discuta a decisão

“Quando família, emoções, conflitos e negócios se misturam, o resultado é desastroso”, afirma Parodi. Por isso, as especialistas concordam que a decisão sobre o sucessor não deve ser de responsabilidade única de quem vai ser sucedido. “O ideal é que exista uma discussão colegiada com outras lideranças e o RH para ampliação dos pontos de vista”, recomenda Russowski.

  1. Busque apoio especializado

Parodi acredita que o grande segredo para que a transição seja bem-sucedida é contar com o apoio profissional de consultores especializados em vez de deixar questões pessoais dominarem o processo sucessório. “É importante criar uma política de governança voltada ao negócio e que preserve a perpetuidade da empresa”, ressalta. “Muitas pessoas, por vaidade, ego ou cobiça não se dão conta do impacto causado pelas relações de poder que acabam destruindo a organização”, comenta.

Fonte: Valor Econômico – Fernanda Gonçalves.

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